domingo, 30 de setembro de 2012

O SEU CANDIDATO REFLETE O QUE VOCÊ É?

Daqui a uma semana, os brasileiros escolherão os políticos que administrarão, nos próximos quatro anos, a infraestrutura da cidade onde moram. Isso implica gerenciar projetos para melhorar as condições de saúde nos municípios, do trânsito, dos serviços de limpeza e de educação.

O que esses projetos têm em comum?

Eles tratam dos interesses do coletivo, não de apenas uma pessoa, mas de todos os habitantes de uma cidade. Em resumo, essa é a função do Prefeito e do Vereador: cuidar dos interesses da população.

Mas será que a população sabe disso?

É interessante ouvir as razões pelas quais as pessoas apoiam seus candidatos: amizade, possibilidade de um cargo de assessor, manutenção do seu emprego atual, futuros negócios com a Prefeitura.

Dificilmente alguém justifica seu apoio a determinado candidato pelo plano de governo que ele defende em suas campanhas. Pelo menos, este ano eu não conversei com ninguém que tenha me dado esse tipo de justificativa para defender seu voto.

Com base nessas razões, posso chegar a duas conclusões. Ou a população é completamente ignorante e não tem a menor ideia das obrigações de um político ou, realmente, é cada um por si tentando garantir o seu lado.

Considerando que os cidadãos já escolhem seus representantes há 27 anos, é difícil acreditar que ignorem as atribuições dos políticos que elegem, não é mesmo?

Ao votar, escolhemos candidatos que se identificam com as nossas ideias e com o nosso modo de agir. Aqueles que elegemos refletem, pelo menos em parte, o que nós somos.

Se apoiamos candidatos com ficha suja, que já utilizaram o poder público para interesses próprios, que desrespeitam as diretrizes de propagandas políticas e que nos oferecem vantagens pessoais, mostramos, claramente, o baixo valor do nosso caráter.

Enquanto continuarmos elegendo políticos que não cumpram com as reais obrigações de seus cargos, continuaremos tendo o péssimo governo que merecemos. Depois, não adianta reclamar.

Mas, como dizem por aí, a esperança é a última que morre. Tenho fé que, um dia, a população fará escolhas corretas, que beneficiem a todos, que melhorem as coisas, enfim... que diminuam a vergonha que sentimos pelos políticos que nos representam.




Um comentário:

Rubian disse...

O povo reclama do político ser corrupto, mas não entende que ele é o povo. Pode uma laranjeira der como fruto uma maça? Cada povo tem o governo que merece, pois o líder é o reflexo do liderado e vice-versa, não há como separar, infelizmente pessoas lúcidas e críticas são a menoria e sofrem a consequência da MASSA ATRASADA manipulada e sega. Parabéns Karina, bem oportuno o texto desta semana.